FOTO: AGÊNCIA BRASIL A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) relatou providências que estão sendo tomadas para reduzir impacto das enchentes |
As chuvas em estados como Rio de Janeiro e Minas Gerais fizeram os ministros e a presidente voltarem mais cedo
Brasília Menos de duas horas depois de chegar a Brasília, a presidente Dilma Rousseff se reuniu, no Palácio da Alvorada, com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o secretário executivo da Casa Civil, Beto Vasconcelos. No encontro, a ministra relatou providências que estão sendo tomadas para reduzir o impacto das enchentes em estados como Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Brasília Menos de duas horas depois de chegar a Brasília, a presidente Dilma Rousseff se reuniu, no Palácio da Alvorada, com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o secretário executivo da Casa Civil, Beto Vasconcelos. No encontro, a ministra relatou providências que estão sendo tomadas para reduzir o impacto das enchentes em estados como Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Gleisi Hoffmann falou também da crise provocada pela informação de que a maior parte da verba para a prevenção de tragédias foi enviada para Pernambuco, Estado do ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional). Antes do encontro com Dilma, Gleisi teve uma reunião com Bezerra e com Paulo Sérgio Passos (Transportes).
A previsão era que Dilma voltasse às atividades apenas no dia 9, mas o retorno ao Palácio do Planalto foi antecipado devido ao agravamento da situação da chuva e das enchentes em alguns estados do Sudeste.
Na última quarta-feira, foi a vez do ministro Fernando Bezerra antecipar o retorno a Brasília. Ele teve reuniões com Gleisi e ontem seguiu para o Rio de Janeiro a fim de acompanhar a situação das chuvas no Estado.
O governo federal publicou ontem um decreto em que reabre crédito de R$ 482,8 milhões para ações de prevenção e resposta às enchentes. O dinheiro integra os R$ 533,5 milhões que já haviam sido liberados ano passado por uma medida provisória editada em 21 de dezembro. Os valores são destinados aos ministérios da Defesa, Ciência e Tecnologia e Integração Nacional.
O fato de o ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB), ter imposto um desgaste político ao governo Dilma Rousseff nos primeiros dias do ano, com a polêmica em torno da distribuição de verbas para prevenção de enchentes, acabou explicitando uma disputa até então discreta entre o PT e o PSB, que tem como pano de fundo os movimentos do partido aliado rumo às eleições presidenciais de 2014.
Diante das notícias sobre direcionamento de verbas para Pernambuco, petistas passaram a criticar abertamente o ministro Fernando Bezerra, apadrinhado político do presidente do PSB e governador pernambucano, Eduardo Campos.
Oposição
O PPS solicitou ontem a convocação da Comissão Representativa do Congresso para tratar das denúncias de que o Ministério da Integração privilegiou Pernambuco na distribuição de verbas para a prevenção de catástrofes provocadas por enchentes.
No começo da semana, foram divulgadas denúncias de que Fernando Bezerra mandou 90% das verbas para a prevenção de tragédias de Estado natal.
Para o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), que entrou com o pedido de convocação da comissão, é importante discutir os critérios e as prioridades que nortearam a decisão do ministro Fernando Bezerra. "Acredito que ele precisa vir aqui, no Congresso, dar essas explicações", disse.
A previsão era que Dilma voltasse às atividades apenas no dia 9, mas o retorno ao Palácio do Planalto foi antecipado devido ao agravamento da situação da chuva e das enchentes em alguns estados do Sudeste.
Na última quarta-feira, foi a vez do ministro Fernando Bezerra antecipar o retorno a Brasília. Ele teve reuniões com Gleisi e ontem seguiu para o Rio de Janeiro a fim de acompanhar a situação das chuvas no Estado.
O governo federal publicou ontem um decreto em que reabre crédito de R$ 482,8 milhões para ações de prevenção e resposta às enchentes. O dinheiro integra os R$ 533,5 milhões que já haviam sido liberados ano passado por uma medida provisória editada em 21 de dezembro. Os valores são destinados aos ministérios da Defesa, Ciência e Tecnologia e Integração Nacional.
O fato de o ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB), ter imposto um desgaste político ao governo Dilma Rousseff nos primeiros dias do ano, com a polêmica em torno da distribuição de verbas para prevenção de enchentes, acabou explicitando uma disputa até então discreta entre o PT e o PSB, que tem como pano de fundo os movimentos do partido aliado rumo às eleições presidenciais de 2014.
Diante das notícias sobre direcionamento de verbas para Pernambuco, petistas passaram a criticar abertamente o ministro Fernando Bezerra, apadrinhado político do presidente do PSB e governador pernambucano, Eduardo Campos.
Oposição
O PPS solicitou ontem a convocação da Comissão Representativa do Congresso para tratar das denúncias de que o Ministério da Integração privilegiou Pernambuco na distribuição de verbas para a prevenção de catástrofes provocadas por enchentes.
No começo da semana, foram divulgadas denúncias de que Fernando Bezerra mandou 90% das verbas para a prevenção de tragédias de Estado natal.
Para o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), que entrou com o pedido de convocação da comissão, é importante discutir os critérios e as prioridades que nortearam a decisão do ministro Fernando Bezerra. "Acredito que ele precisa vir aqui, no Congresso, dar essas explicações", disse.
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