FOTO: BRUNO GOMES José Pimentel disse que vai aguardar a decisão da bancada petista sobre o acordo para que ele assuma a 1ª vice-presidência do Senado neste ano |
Ao analisar a atuação da bancada federal, ele destaca a contribuição no sentido de manter o crescimento do País
Considerando 2011 um ano de importantes votações no Congresso, o senador José Pimentel (PT) faz uma avaliação positiva da atuação da bancada cearense, destacando a contribuição na manutenção do crescimento do País diante de uma crise mundial. Em entrevista ao Diário do Nordeste, Pimentel disse que cabe à bancada do PT decidir sobre o acordo para que ele assuma a 1ª vice-presidência do Senado neste ano e pediu "paciência" aos partidos aliados para tratar de eleições em Fortaleza.
Considerando 2011 um ano de importantes votações no Congresso, o senador José Pimentel (PT) faz uma avaliação positiva da atuação da bancada cearense, destacando a contribuição na manutenção do crescimento do País diante de uma crise mundial. Em entrevista ao Diário do Nordeste, Pimentel disse que cabe à bancada do PT decidir sobre o acordo para que ele assuma a 1ª vice-presidência do Senado neste ano e pediu "paciência" aos partidos aliados para tratar de eleições em Fortaleza.
"Fechamos 2011 com a geração de 2 milhões e 200 mil empregos novos com carteira assinada em relação a 2010. Aprovamos uma política do salário mínimo que permite o seu maior crescimento e, com isso, a recuperação do poder de compra da população", analisa o senador, destacando também a aprovação do Código Florestal no Senado, que, segundo ele, deve entrar na pauta de votação da Câmara Federal logo após o recesso. "Então queremos agora continuar com o crescimento econômico e a inclusão social. Esperamos que em 2012 a gente dê continuidade a esse processo", declarou.
Compromisso
Por outro lado, alguns projetos, embora tenham ganhado mais espaço nos discursos dos parlamentares, não avançaram para uma definição no Congresso Nacional. É o caso, por exemplo, da redistribuição dos royalties do pré-sal, que teve sua votação adiada por diversas vezes.
Sobre isso, o senador Pimentel lembrou que o projeto foi aprovado pelo Senado e enviado à Câmara, afirmando que há um compromisso para que esta seja uma das primeiras matérias a serem apreciadas após o recesso, em fevereiro. "Acredito que o desenho feito pelo Senado seja o mais justo porque permite uma melhor distribuição dessa riqueza nacional", opinou.
Outro tema que encontrou impasses no Congresso foi a Reforma Política. Pimentel lembra que esse assunto está em discussão desde 1997. "Eu sou daqueles que entende que a reforma política que o Brasil necessita e que a sociedade cobra só se materializará através de uma miniconstituinte porque isso mexe com a estrutura de poder do Brasil", considerou.
Cargo
Sobre a sua atuação no Senado, Pimentel disse que não teve grandes dificuldades pela sua experiência que teve como deputado federal. Por outro lado, o parlamentar tem enfrentado algumas questões relacionadas aos cargos de destaque na Casa.
Em janeiro do ano passado, a bancada do PT acordou sobre um rodízio a ser feito na 1ª vice-presidência do Senado entre o parlamentar cearense e Marta Suplicy (PT/SP), através do qual cada um permaneceria durante um ano no cargo.
Conforme acordado, a senadora exerceu a função de 1ª vice-presidente da Casa em 2011, mas, segundo tem publicado a imprensa nacional, ela já trabalha para reaver o acordo.
Questionado sobre a situação, Pimentel disse que cabe à bancada de seu partido definir o impasse, informando que uma reunião para tratar o tema deve ser realizada em fevereiro. Para ele, a "tendência" é que a bancada petista opte por dar continuidade ao rodízio, visto que "cada congressista quer seu espaço".
"Sou daqueles que trabalham pela unidade interna da bancada. Muitas vezes, vou para o sacrifício para ajudar a compor a bancada do PT", declarou, após afirmar que a promoção desse tipo de rodízio no Congresso é uma forma de o PT dar oportunidade a todos os parlamentares, além de ser importante para formar quadros e consolidar lideranças partidárias.
Além dessa questão, a bancada deverá decidir sobre os cargos nas comissões da Câmara e do Senado. "Vamos resolver isso com diálogo e vai ser por unanimidade", acredita Pimentel.
Ceará
O senador José Pimentel ainda fez críticas em relação ao conflito na bancada do Ceará no Congresso em função da liberação de uma emenda para o município de Fortaleza.
Isso porque o coordenador da bancada, Arnon Bezerra, teria ficado chateado com a articulação para liberar a emenda feita de forma individual pelo deputado José Guimarães (PT), o que inviabilizou a liberação de outra emenda que previa recursos para a região do Cariri e a Região Metropolitana de Fortaleza.
"Eu acho isso de uma mesquinhez, de uma pequenez que a sociedade cearense não merece passar por esse vexame. O que nós assistimos foi a liberação de emenda do orçamento da União para Fortaleza, aprovada por unanimidade, e que tem com o objetivo fortalecer o setor turístico de Fortaleza", declarou José Pimentel, afirmando que, apesar do conflito, a bancada deverá seguir unida em 2012 e que as relações não deverão ser prejudicadas.
Eleições
Sobre as eleições municipais em Fortaleza, Pimentel disse estar trabalhando pela manutenção da aliança entre os partidos que hoje formam base da prefeita Luizianne Lins (PT), mas ponderou que tanto as legendas aliadas quanto as lideranças petistas precisam ter "paciência" para conduzir os debates sobre o tema.
Para ele, o PT precisa encontrar um nome e um projeto político que tenham apoio unânime dentro do partido, pois entende que a unidade interna deve facilitar o diálogo externo, com as demais agremiações. "Por isso, esperamos que até março estejamos com esse processo interno concluído, e até junho com a nossa base aliada", considerou, embora lideranças de alguns partidos já tenham sinalizado que pretendem participar diretamente da escolha do nome, e não se posicionar sobre o candidato escolhido pelo PT.
Embora seu nome tenha aparecido nas primeiras listas de prefeituráveis do PT, Pimentel afirma não ter interesse em colocar seu nome porque estaria "totalmente voltado ao projeto nacional", hoje atuando na liderança no Governo Dilma.
Compromisso
Por outro lado, alguns projetos, embora tenham ganhado mais espaço nos discursos dos parlamentares, não avançaram para uma definição no Congresso Nacional. É o caso, por exemplo, da redistribuição dos royalties do pré-sal, que teve sua votação adiada por diversas vezes.
Sobre isso, o senador Pimentel lembrou que o projeto foi aprovado pelo Senado e enviado à Câmara, afirmando que há um compromisso para que esta seja uma das primeiras matérias a serem apreciadas após o recesso, em fevereiro. "Acredito que o desenho feito pelo Senado seja o mais justo porque permite uma melhor distribuição dessa riqueza nacional", opinou.
Outro tema que encontrou impasses no Congresso foi a Reforma Política. Pimentel lembra que esse assunto está em discussão desde 1997. "Eu sou daqueles que entende que a reforma política que o Brasil necessita e que a sociedade cobra só se materializará através de uma miniconstituinte porque isso mexe com a estrutura de poder do Brasil", considerou.
Cargo
Sobre a sua atuação no Senado, Pimentel disse que não teve grandes dificuldades pela sua experiência que teve como deputado federal. Por outro lado, o parlamentar tem enfrentado algumas questões relacionadas aos cargos de destaque na Casa.
Em janeiro do ano passado, a bancada do PT acordou sobre um rodízio a ser feito na 1ª vice-presidência do Senado entre o parlamentar cearense e Marta Suplicy (PT/SP), através do qual cada um permaneceria durante um ano no cargo.
Conforme acordado, a senadora exerceu a função de 1ª vice-presidente da Casa em 2011, mas, segundo tem publicado a imprensa nacional, ela já trabalha para reaver o acordo.
Questionado sobre a situação, Pimentel disse que cabe à bancada de seu partido definir o impasse, informando que uma reunião para tratar o tema deve ser realizada em fevereiro. Para ele, a "tendência" é que a bancada petista opte por dar continuidade ao rodízio, visto que "cada congressista quer seu espaço".
"Sou daqueles que trabalham pela unidade interna da bancada. Muitas vezes, vou para o sacrifício para ajudar a compor a bancada do PT", declarou, após afirmar que a promoção desse tipo de rodízio no Congresso é uma forma de o PT dar oportunidade a todos os parlamentares, além de ser importante para formar quadros e consolidar lideranças partidárias.
Além dessa questão, a bancada deverá decidir sobre os cargos nas comissões da Câmara e do Senado. "Vamos resolver isso com diálogo e vai ser por unanimidade", acredita Pimentel.
Ceará
O senador José Pimentel ainda fez críticas em relação ao conflito na bancada do Ceará no Congresso em função da liberação de uma emenda para o município de Fortaleza.
Isso porque o coordenador da bancada, Arnon Bezerra, teria ficado chateado com a articulação para liberar a emenda feita de forma individual pelo deputado José Guimarães (PT), o que inviabilizou a liberação de outra emenda que previa recursos para a região do Cariri e a Região Metropolitana de Fortaleza.
"Eu acho isso de uma mesquinhez, de uma pequenez que a sociedade cearense não merece passar por esse vexame. O que nós assistimos foi a liberação de emenda do orçamento da União para Fortaleza, aprovada por unanimidade, e que tem com o objetivo fortalecer o setor turístico de Fortaleza", declarou José Pimentel, afirmando que, apesar do conflito, a bancada deverá seguir unida em 2012 e que as relações não deverão ser prejudicadas.
Eleições
Sobre as eleições municipais em Fortaleza, Pimentel disse estar trabalhando pela manutenção da aliança entre os partidos que hoje formam base da prefeita Luizianne Lins (PT), mas ponderou que tanto as legendas aliadas quanto as lideranças petistas precisam ter "paciência" para conduzir os debates sobre o tema.
Para ele, o PT precisa encontrar um nome e um projeto político que tenham apoio unânime dentro do partido, pois entende que a unidade interna deve facilitar o diálogo externo, com as demais agremiações. "Por isso, esperamos que até março estejamos com esse processo interno concluído, e até junho com a nossa base aliada", considerou, embora lideranças de alguns partidos já tenham sinalizado que pretendem participar diretamente da escolha do nome, e não se posicionar sobre o candidato escolhido pelo PT.
Embora seu nome tenha aparecido nas primeiras listas de prefeituráveis do PT, Pimentel afirma não ter interesse em colocar seu nome porque estaria "totalmente voltado ao projeto nacional", hoje atuando na liderança no Governo Dilma.
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