segunda-feira, 23 de abril de 2012

Lula é o favorito para 2014, diz Datafolha




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Apesar dos resultados positivos em relação ao mandato da presidente Dilma, a maioria dos que foram ouvidos pelo Datafolha prefere que o ex-presidente seja o candidato do PT em 2014 FOTO: RICARDO STUCKERT/INSTITUTO LULA
 
Após recente queda de juros e aos 15 meses de mandato, Dilma registra números recordes de popularidade
Brasília. A presidente Dilma Rousseff (PT) bateu mais um recorde de popularidade após um ano e três meses de mandato, mas seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, é o preferido dos brasileiros para ser o candidato do PT ao Planalto em 2014, mostra pesquisa do Datafolha publicada na edição de ontem do jornal Folha de São Paulo.
O avanço na aprovação de Dilma foi em quase todas as faixas de renda, idade e escolaridade, afirma o levantamento. De acordo com a pesquisa, o atual governo petista é avaliado como ótimo ou bom por 64% dos brasileiros, uma melhora em relação aos dados de janeiro, quando teve a aprovação de 59%. Para 29%, Dilma faz um governo regular. Outros 5% consideram que a atual administração é ruim ou péssima. Em janeiro, essas taxas foram de 33% e 6%, respectivamente.

Recordes
Trata-se de um recorde sob dois aspectos: é a mais alta taxa obtida por Dilma desde a sua posse, em 1º de janeiro de 2011, e é também a maior aprovação presidencial com um ano e três meses de mandato em todas as pesquisas até feitas pelo Datafolha.

Com 15 meses de mandato, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tinha o governo aprovado por 30% e Luiz Inácio Lula da Silva por 38%.

Mesmo no segundo mandato e com um ano e três meses de governo, Lula tinha 55% de aprovação - ou seja, nove pontos a menos que Dilma, em seu primeiro mandato.

Como a curva de popularidade positiva de Dilma tem sido ascendente desde o início de seu governo, o Datafolha incluiu desta vez uma pergunta no levantamento sobre a eleição de 2014: quem deveria ser o candidato do PT a presidente: Dilma ou Lula?

Os entrevistados apontaram Lula como o favorito, com 57%, enquanto Dilma foi citada por 32%. Para 6%, nenhum dos dois deve concorrer. Outros 5% não souberam responder.

Já entre os eleitores de maior renda, a presidente Dilma tem a preferência de 48%, e Lula, de 45%, o que representa um empate técnico. O mesmo acontece entre os que têm escolaridade de nível superior: 42% apontam a atual presidente, e 41%, o seu antecessor.

A avaliação positiva do governo petista na faixa de renda de mais de dez salários mínimos, por exemplo, subiu 17 pontos percentuais, passando de 53% para 70%. Outra alta significativa foi entre a população mais pobre, com renda de até dois salários-mínimos por mês, uma massa de 48% dos brasileiros. Nesse grupo, Dilma saiu de 59% para 64% de aprovação.

Feita após a redução dos juros em bancos privados e públicos e da redução da taxa básica de juros do país, que passou de 9,75% para 9%, a pesquisa mostra ainda maior otimismo em relação à economia.

A pesquisa foi realizada nos dias 18 e 19 deste mês, com 2.588 pessoas, em todos os Estados e Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

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